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Tudo sobre a região do Anhanduizinho

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Campo Grande, terça-feira, 27 de fevereiro de 2024.

Leishmaniose

Criado pelo Governo do presidente Bolsonaro, cães de três bairros da Capital de MS começa a receber coleiras para proteger contra o mosquito palha

Por Gilson Giordano em 15/08/2022 às 14:57

No combate à propagação, cães começam a receber as coleiras para evitar a proliferação do mosquito palha, transmissor da doença (Foto: Divulgação)

Dois doas 14 bairros que formam a região do Anhanduizinho estão entre os escolhidos pela Prefeitura Municipal que, através do Centro de Controle de Zoonoses, inicia o enconleiramento contra a leishmaniose visceral canina em regiões de vulnerabilidade socioeconômica da Capital. Ao todo, nove mil cães serão testados e receberão a coleira que protege contra o mosquito que transmite a doença. 

Os bairros são Pioneiros e Alves Pereira que estão sendo beneficiados por mais um programa do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) que através do projeto do Ministério da Saúde, que elegeu 160 municípios para reduzir a incidência de casos em humanos e a prevalência em cães em, no mínimo, 50%. A Capital, como se trata de uma cidade em região endêmica de leishmaniose, é considerada como uma região prioritária pelo órgão. 

“Estamos trabalhando em três bairros e estas regiões deverão ser acompanhadas por, no mínimo, quatro anos e as equipes percorrerão casa a casa para realizar o enconleiramento dos cães”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo. Neste momento as equipes do CCZ realizam a coleta de sangue e encoleiramento de cães nos bairros Pioneiros, Alves Pereira, ambos na região do Anhanduizinho e mais ainda no bairro Mata do Segredo. 

Os critérios para realização do projeto nestas três áreas são, além da vulnerabilidade socioeconômica, a ocorrência frequente de condições favoráveis à procriação do flebótomo – o mosquito palha -, a taxa de positividade canina e o número de episódios em humanos. 

Incidência em Campo Grande 

Na Capital, até o início de julho do corrente ano, foram confirmados quatro casos de leishmaniose tegumentar e 16 de leishmaniose visceral em humanos. A doença é de difícil tratamento, sendo que o paciente pode evoluir para óbito. 

Dentre cães, somente no primeiro semestre deste ano foram 259 exames reagentes para leishmaniose, uma positividade de 33,16%. O CCZ atua no sentido de conscientizar a população sobre as medidas de combate e prevenção à doença, através das chamadas ações extramuros e também é feito o trabalho de bloqueio e manejo para eliminação do mosquito em parceria com a Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV).  

Assim como o combate à dengue, a principal forma de prevenção à Leishmaniose, é evitar a proliferação do mosquito flebotomíneo, conhecido como palha. É necessário evitar o acúmulo de matéria orgânica, como resto de frutas, folhas, entre outros, tornando o ambiente propício para a presença do mosquito. Os cuidados com os animais domésticos também são importantes. 

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